QUEREMOS ESCOLAS DEMOCRÁTICAS, VERDADEIRAMENTE LIVRES!

Em Porto Alegre, o Projeto de Lei Escola Sem Partido (PLL124/2016, de autoria de Valter Nagelstein - PMDB) ou "Lei da Mordaça", quer acabar com a liberdade de expressão na sala de aula, pois prevê que professores e alunos só possam discutir com a abstenção da emissão de opiniões de cunho pessoal dos professores, já que - segundo o projeto - "a emissão das mesmas poderia angariar simpatia a determinada corrente político-partidária-ideológica". Ou seja, temas como direitos iguais entre mulheres e homens, política, sexualidade e religião poderão ser barrados das escolas! 

Sob o pretexto da neutralidade, o projeto quer colocar uma mordaça nos nossos educadores e alunos! Pior: quer criar um clima de medo nas escolas, onde o professor pode ser  processado se fizer atividades que possam estar em conflito com as convicções dos pais ou responsáveis pelos estudantes (Inciso V do Artigo 1º), funcionando como se fosse um tribunal pedagógico da inquisição. O PL pode ser aprovado a qualquer momento pela Câmara dos Vereadores! Reaja agora!

Apenas uma grande mobilização, com milhares de assinaturas entregues diretamente nas mãos dos vereadores poderá barrar a mordaça nas escolas. Assine agora!

Assina pelo arquivamento da PL da Mordaça!

Ao inserir seus dados, você concorda em ter seus dados compartilhados com os organizadores dessa página e aceita receber emails de atualização, conforme descrito na política de privacidade. Você pode cancelar o recebimento desses e-mails a qualquer momento.

Querem o arquivamento do PL Escola da Mordaça em Porto Alegre

PROIBIR O DIÁLOGO


Se esse projeto for aprovado, um debate sobre feminismo ou um bate papo sobre diversidade de gênero, por exemplo, poderiam ser barrados nas nossas escolas. Isso porque a lei indica a abstenção da emissão de opiniões de cunho pessoal dos professores, pois a emissão das mesmas poderia angariar simpatia a determinada corrente político-partidária-ideológica, desviando-se da neutralidade necessária à condução do aprendizado dos alunos.  

                  CENSURAR OS PROFESSORES 


    O projeto prevê, no Inciso V do Artigo               1º, o direito dos pais ou responsáveis a               participar da definição das propostas                 educacionais, mas esse não é o papel               do educador? Não foi para isso que as               professoras e os professores                               estudaram?
   
    Como que pais/responsáveis sem                     formação nessa área poderão interferir           no programa pedagógico?

CRIAR UM CLIMA DE MEDO NAS ESCOLAS


A responsabilização pelo descumprimento das regras estabelecidas imporá penas disciplinares de advertência, suspensão e multa. Ou seja, o PL abre a possibilidade de que qualquer professor seja processado e condenado por danos morais se fizer a tal "doutrinação ideológica" ou se falar alguma coisa que esteja em desacordo com a moral dos pais. O problema é que no PL não está claro o que significa "doutrinação ideológica": debater é doutrinar? Discutir é doutrinar?


            QUE FAMÍLIA É ESSA?

                       

       O projeto também prevê punição                       ao professor que se utilizar de                             sua posição privilegiada para                               fomentar “a desestruturação                               familiar”.
      Não está claro a qual família o vereador           se refere. Serão todas as famílias, com             as mais diversas configurações?
         





POR QUE NÓS- E MILHARES DE PESSOAS- SOMOS CONTRA:
E não estamos sós! Para o Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público, o projeto Escola Sem Partido é inconstitucional porque:





















               


             **O Projeto de Lei não está disponível aqui na íntegra porque não foi disponibilizada a versão online no site da Câmara.

QUER SABER MAIS? Aqui tem uma seleção de reportagens.

                                                                                                                           
                        
  
                       

                           


   
              







A Rede Minha Porto Alegre  acredita que a construção de uma sociedade mais justa, sustentável e democrática depende da formação de cidadãos ativos, tolerantes e respeitosos. A experiência em sala de aula, para nós, deve ser emancipadora e a acima de tudo, plural. A PLL 124/2016 tem um nome bonitinho, mas as intenções são um atraso para educação. Queremos escolas libertadoras e seres humanos pensantes e inclusivos, que saibam conversar e, principalmente, se ouvir, apesar das diferenças.  A PL Estadual foi arquivada, mas a municipal está prestes a ser recolocada em pauta.



A Frente Gaúcha Escola Sem Mordaça é composta por professores e professoras, educadoras e educadores, estudantes e demais gaúchas e gaúchos que consideram o Escola Sem Partido uma "Escola Com Mordaça". A Frente realiza ações de conscientização sobre a ameaça que leis desse teor representam à liberdade de ensinar, assegurada pela Constituição Federal. Várias entidades integram a Frente. 


Minha Porto AlegreCriado por Minha Porto Alegre usando o BONDE